quinta-feira, 11 de março de 2010

A tal da moedinha...

A moeda de cinco centavos esquecida na calçada em frente a padaria tivera pouca sorte, por ser pequena e fina escorregou do bolso do seu Floriano, era o troco do pão na manhã daquele dia e devido a seu baixo valor lá estava ignorada. Sua falta nem foi sentida.

Lá pela tardinha já estava um pouco mais distante de onde esteve a manhã toda. Mas o que preocupava não era bem isso e sim o bueiro a pouco menos de um metro Dalí.

A grande movimentação de pessoas pela manhã e na hora do almoço aos chutes foi levando a moeda cada vez mais perto do que poderia ser o seu “fim de circulação”, o abismo para o profundo esquecimento. Passou perto, mas ainda não havia chegado lá.

Até que um sujeito desatento passou por ali. Ele andava alheio ao mundo e com olhar fixo no seu allstar preto, de cadarço branco e cano alto. Olhava também para o chão, e o seu olhar baixo avistou na calçada aquela moeda.

E pra quem acha que ele deixou ela por lá mesmo só por que tinha pouco valo se engana. Um velho ditado diz que achar um dinheiro e sinal de sorte para o dia inteiro. Isso é o que vale. Daí a frente a moeda voltou a circulação, ela se junto a outra moedinhas para ser trocada por um sorvete.

Se foi perdida de novo? Quem sabe...

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